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A rastreabilidade dos alimentos, que passou a ser exigida por meio de uma instrução normativa de 2018, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, para monitorar a qualidade e os resíduos de agrotóxicos, gerou preocupação para milhares de pequenos agricultores no país, inclusive aqui na região. Essa regra prevê prazos para que os produtores passem a informar a origem dos produtos na hora de comercializá-los. E foi pensando em ajudar os agricultores a fazerem o controle e a rastreabilidade dos produtos que a UFSM desenvolveu, em conjunto com a Agência de Desenvolvimento do Médio Alto Uruguai (Admau), a plataforma Alimento de Origem.
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Liderado pelo professor Joel da Silva, da UFSM Frederico Westphalen, o projeto desenvolveu um site e um aplicativo, onde possível realizar o cadastro da propriedade, dos alimentos, desenvolver as etiquetas para o rastreamento e ter acesso a caderno de campo digital, online e impresso. No site, também é possível entrar em contato com uma equipe técnica especializada para suprir dúvidas e auxiliar em todas as etapas. A plataforma já está em funcionamento e pode ser acessada pelo site.
Iniciativas como esta, da UFSM, precisam ser cada vez mais comuns, pois além de formar pessoas, a universidade deve ampliar ainda mais esses trabalhos de pesquisa e extensão que façam diferença na vida da população - afinal, é o povo que paga impostos e banca a existência da universidade.